Delícias artesanais: Bolo da Vovó Ucha reflete o sabor afetivo em Camaquã (RS)
Portal Proezas • 24 de fevereiro de 2023
Em Camaquã (RS), a confeitaria artesanal Bolo da Vovó Ucha faz dos ingredientes uma envolvente produção que abraça o paladar. Bolos caseiros com memórias afetivas, propagam o gostinho e as lembranças de vovó.
Delícias elaboradas em meio ao minucioso processo artesanal, tudo é envolto ao amor e dedicação. Maria Elisa Justo faz uma releitura dos clássicos do passado, com sabor de infância, um afago nas mais sublimes recordações. Bolos com aconchego.
"Dia 03 de setembro de 2019, um momento que eu e minha família passávamos por uma grande crise financeira, uma fase muito delicada, sentia que uma possível depressão tomava conta de mim. Senti a necessidade de dar um basta nisso tudo. Conversando com meu esposo e pensando em alternativas de trabalho para que pudéssemos aumentar a renda familiar nada vinha em nossas mentes. Como moramos na casa que era da minha mãe, revirando gavetas e armários, foi entre achados e perdidos que encontrei guardado um caderno de receitas que ela havia escrito para mim quando eu ainda tinha 18 anos. Neste momento senti que eu precisava ser tão forte como ela sempre foi, mesmo nos piores momentos dela e de toda família não se deixava abater, era forte, determinada e guerreira", lembrou.
"Com pensamentos nela e naquele caderno de receitas, encontrei a força e a inspiração que tanto precisava. Naquele dia eu tinha alguns ovos na geladeira, um pouco de farinha, açúcar, um pacotinho de fermento, uma forma que minha mãe usava para fazer pudim e R$ 10,00 para comprar o que faltaria. Peguei uma receita do caderno e fui fazer o meu primeiro bolo. Preparei, assei, quando pronto olhei para meu esposo e disse: 'Este será meu trabalho daqui para frente!' Tirei uma foto do bolo e postei no Facebook, fiquei a espera da primeira encomenda. A primeira encomenda aconteceu uma semana depois da foto postada. Desta encomenda apareceram outras, depois outras, e mais outras, a rede foi crescendo", contou.
"Os dias foram passando e sentia a necessidade de profissionalizar as minhas vendas, era o momento de pensar em um nome. Como estava fazendo bolos caseiros e que me faziam e ainda fazem lembrar da minha infância, da minha mãe e minha avó, pensei que teria que ser algo com 'Bolo da Vovó', e já naquele instante veio: 'Bolo da Vovó Ucha'. 'Ucha' como minha mãe era conhecida aos mais próximos, desta maneira, uma pequena homenagem para minha principal fonte de inspiração. 'Bolo da Vovó Ucha' nasceu com muita dedicação, persistência e amor", destacou.
Mary Justo sabe muito bem o delinear das maravilhas que ativam os prazeres das boas recordações. Bolos que levam amor e propagam o encanto de família reunida, um abraço em forma de sabor. Assim, a confeitaria assume seu papel envolvente, agrada o paladar e aguça os outros sentidos. O corpo trabalha em plena harmonia perante uma irresistível delícia artesanal.
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Bolo da Vovó Ucha
Doces têm o poder de encantar, marcar momentos e despertar lembranças adormecidas. É exatamente essa a proposta da Tali Patisserie, comandada pela confeiteira Talitha, 27 anos, que transforma ingredientes selecionados em verdadeiras experiências afetivas. Em cada receita, um toque de cuidado. Em cada entrega, uma história. A relação com a confeitaria começou muito antes de pensar em empreender. Desde pequena, nas festas de família, era ela quem fazia questão de preparar os docinhos. Esse amor pela cozinha foi guardado com carinho, até que um momento desafiador a trouxe de volta. Em 2020, com o mercado de trabalho em crise e após perder a avó para a COVID-19, Talitha decidiu transformar sua paixão em um negócio. Morando com a mãe, viu na confeitaria uma forma de ajudar em casa e recomeçar. “Eu tinha só um dinheirinho guardado e investi tudo em ingredientes. Era o único trocado que eu tinha, mas fui com fé. Não tinha como saber se ia dar certo, mas eu precisava tentar.” Com talento e atenção aos detalhes, ela conquistou o público. A proposta da Tali Patisserie, especialista em doces personalizados com pasta americana, vai além da estética impecável: cada produto é pensado para despertar emoções. “Gosto de trabalhar com ingredientes que tragam memórias. Um doce que tenha gosto de infância. Isso toca as pessoas de um jeito especial”. Além da qualidade dos insumos selecionados – o diferencial está na entrega: embalagens caprichadas, atendimento afetuoso e criações personalizadas para cada ocasião. A empreendedora também se orgulha de poder participar de momentos especiais dos clientes, como aniversários, batizados e casamentos. “É muito gratificante quando alguém me diz que meu doce fez a diferença na festa. Isso vale mais do que qualquer valor.” Hoje, a Tali Patisserie é a realização de um sonho que nasceu em meio à dificuldade, mas floresceu com amor, esforço e sensibilidade. Talitha, agora mira mais alto: quer expandir seu negócio e, no futuro, gerar oportunidades para outras pessoas. "Quero continuar crescendo e adoçando a vida de mais gente." Assim segue seu talento, repleto de amor, arte e sabor — com a delicadeza e perfeição que só uma verdadeira especialista em doces com pasta americana é capaz de oferecer.
A paixão de Catharina Arcanjo de Souza pela confeitaria começou cedo — e já aos 14 anos ela transformava essa paixão em negócio. Fundadora da Confeitharina, uma marca reconhecida pela excelência e qualidade dos seus doces artesanais, Catharina iniciou sua trajetória atendendo uma necessidade que enxergou no próprio ambiente escolar: a falta de opções de doces realmente saborosos. "Na escola, as opções se limitavam a Sonhos de Valsa e bombons simples", relembra. Movida pela vontade de oferecer algo melhor, e já apaixonada pela cozinha desde os 10 anos, começou a criar seus próprios doces. O sucesso foi imediato: colegas e professores se tornaram seus primeiros clientes, pedindo bolos de pote, pães de mel e outras delícias que ela fazia com dedicação e entusiasmo. Assim, aprendeu as técnicas básicas sozinha, estudando receitas e praticando em casa, seus produtos se destacavam pelo sabor e pela apresentação. Mas ela queria mais: "Eu percebi que, para crescer de verdade, precisava me profissionalizar". A virada veio durante a pandemia, quando ela investiu em um curso online de confeitaria. A formação trouxe novos conhecimentos e técnicas que transformaram seus produtos em criações ainda mais especiais e sofisticadas. O número de encomendas aumentou e sua clientela se diversificou. Paralelamente, Catharina ingressou no curso de Engenharia de Alimentos. Embora a graduação não fosse focada na gastronomia, a vivência no mundo da tecnologia, ciência e inovação abriu seus olhos para novas possibilidades no mercado de alimentos. Mesmo sem concluir a faculdade, a experiência foi decisiva para moldar uma visão de negócios mais ampla. Hoje, de volta a São Paulo e cursando Gestão Empresarial, a empreendedora se prepara para levar a Confeitharina a um novo patamar. Seu trabalho é marcado pelo cuidado na seleção dos ingredientes, priorizando a qualidade para criar doces que não apenas encantam o paladar, mas também despertam memórias afetivas. Cada receita é uma mistura de amor, arte e sabor — a essência que define a marca. Com sonhos promissores e uma trajetória que combina talento, estudo e persistência, Catharina prova que a confeitaria, quando feita com alma e dedicação, pode ser mais do que um negócio: pode ser uma verdadeira história de vida.
Com mãos delicadas e coração generoso, a confeiteira Dani Seip vem conquistando o paladar e a memória afetiva de seus clientes com delícias que carregam mais do que sabor: carregam história, carinho e um toque de arte. À frente de uma produção 100% artesanal, ela transforma ingredientes selecionados em experiências únicas que remetem aos momentos mais doces da vida. A trajetória de Dani na confeitaria começou por amor — literalmente. “Decidi entrar nesse mundo por causa dos meus filhos. Eu trabalhava em casa de família, saía às 4 da manhã e só voltava às 22h. Isso me doía muito, porque só via meus filhos dormindo. Quis estar mais presente, e a confeitaria me deu essa chance”, conta. Mais que uma mudança de profissão, a escolha também se revelou um caminho de cura. “A confeitaria me ajudou na luta contra a depressão e ainda me ajuda a lidar com a ansiedade”, revela. Seus doces não são apenas receitas — são memórias em forma de sabor. Cada item da linha artesanal é produzido com matéria-prima de alta qualidade, cuidadosamente selecionada para garantir um resultado que encanta não só o paladar, mas também o coração. O requinte na apresentação e o cuidado nos detalhes tornaram-se marcas registradas de Dani, cuja assinatura carrega um delinear artístico em cada criação. Suas criações são unanimidade entre apreciadores de uma delícia artesanal. Com talento, sensibilidade e dedicação, leva o aconchego do lar e a magia das melhores lembranças. Uma verdadeira celebração da vida — doce, afetiva e cheia de sabor.
Com mais de duas décadas de experiência na confeitaria, Neuma traz em seus bem-casados um verdadeiro pedaço de amor envolvido em massa macia e recheio delicado. Desde 2000, sua trajetória foi marcada pela paixão por criar momentos especiais — seja à frente de um buffet móvel, na decoração de eventos ou no cerimonial. Mas foi em outubro de 2024 que ela decidiu retomar com força total aquilo que sempre fez seu coração bater mais forte: os bem-casados. Apaixonada pelo simbolismo e pelo sabor desse doce tão querido, ela investiu em pesquisa, testes e muito carinho para desenvolver uma receita exclusiva. O resultado é uma massa fofinha e, ao mesmo tempo, levemente molhadinha, que impressiona não só pelo sabor, mas também pela durabilidade excepcional — algo raro nesse tipo de doce. O segredo do sucesso da Neuma Bem-Casados está na escolha rigorosa de ingredientes de alta qualidade. Cada detalhe é pensado para que, a cada mordida desperte memórias afetivas e emoções profundas. “Fazer um bem-casado que os clientes amam precisa ter qualidade. Não é apenas um pedaço de bolo; é um pedaço de amor envolvido”. Especialista em bem-casados e brownies artesanais, a empreendedora transforma suas criações em verdadeiras experiências gastronômicas, perfeitas para celebrar casamentos, aniversários, formaturas e momentos que pedem um toque de doçura inesquecível. Com as delícias da Neuma Bem-Casados, cada doce conta uma história — e encanta para sempre. Contatos: WhatsApp: (85) 98611-7344 Instagram: @neumabemcasados
Rayane Castilho encontrou na confeitaria uma forma de resgatar o sabor das pequenas felicidades. Fundadora da DaRay Bolachas Decoradas, ela transformou um momento de pausa em um propósito: adoçar a vida das pessoas com beleza, afeto e ingredientes cuidadosamente selecionados. Formada em Enfermagem, em 2020, em meio à pandemia, ela mergulhou no universo da confeitaria artesanal como um escape para a alma — e logo percebeu que poderia ir além. “A cada bolacha, a cada macaron, percebi que podia criar mais do que doces — podia criar memórias”. Cada bolacha decorada é feita à mão, com atenção aos mínimos detalhes e uma estética que desperta encantamento à primeira vista. Com um trabalho minucioso, imprime em cada traço a delicadeza de quem entende que o afeto também pode ser em forma de arte e sabor. Não por acaso, sua marca conquistou um espaço especial em Rondonópolis, especialmente entre os que valorizam o feito à mão e buscam um toque de carinho em suas comemorações. Além das bolachas decoradas, oferece também bolachas amanteigadas — perfeitas para aquele café da tarde. Nos últimos tempos, um novo protagonista surgiu na confeitaria de Rayane: os macarons. Coloridos, elegantes e incrivelmente saborosos, eles se tornaram um verdadeiro símbolo da sofisticação da marca. Produzidos com farinha de amêndoas e recheios finos, como ganaches artesanais, os macarons da DaRay são o equilíbrio perfeito entre delicadeza e intensidade de sabor. “Eles chegaram trazendo um novo brilho. Hoje, são um dos pilares do meu trabalho”, revela. As delícias da DaRay podem ser encomendadas sob medida ou encontradas na loja colaborativa Mananciarte, onde estão disponíveis para quem deseja saborear algo especial no dia a dia — seja para presentear alguém querido ou simplesmente se presentear com um doce momento. Mais do que uma marca, é uma extensão da sensibilidade de sua criadora. O que Rayane entrega são momentos eternizados em forma de doçura.
O trabalho da confeiteira Gisa Alves se destaca pelo cuidado, pelo capricho e, acima de tudo, pelo afeto. À frente da Manu Doçuras, ela transforma ingredientes selecionados em verdadeiras obras de arte repletas de sabor. A paixão pela confeitaria nasceu cedo — ainda criança, já vendia bombons na escola. Sem acesso à internet, criava receitas com base nas embalagens e livros antigos, sempre experimentando e testando novos sabores. A confeitaria, que começou como uma forma de complementar a renda, se transformou na sua grande vocação. Mãe de dois filhos, Gisa encontrou na confeitaria não apenas uma profissão, mas uma forma de expressão. Cada criação que sai de sua cozinha carrega mais do que técnica: leva história, sentimento e dedicação. Seus bolos decorados impressionam pela beleza e delicadeza dos detalhes seguido do sabor marcante que remete à infância, à casa da avó, a momentos felizes que moram na memória. Os produtos da Manu Doçuras são feitos com ingredientes de qualidade, mas o ingrediente principal é o amor. E é isso que seus clientes sentem, o carinho colocado em cada camada, o respeito pelo cliente e o prazer em adoçar a vida das pessoas. Superando desafios ela se profissionalizou na área, especialmente durante a pandemia, quando iniciou nos bolos decorados. Hoje, aos 28 anos, sustenta sua família com a confeitaria, paixão que transformou em fonte de renda e realização pessoal. Gisa acredita que cada data comemorativa é uma nova oportunidade de criar laços, de celebrar histórias e de encantar por meio do sabor. E é exatamente isso que ela faz — com mãos talentosas e um coração que bate no ritmo da confeitaria afetiva.
Com uma mistura irresistível de carinho, sabor artesanal e um toque refinado, Renata Magela vem se consolidando como referência quando o assunto é confeitaria criativa. Suas criações não apenas encantam o paladar, mas também despertam memórias afetivas, transformando suas produções em verdadeiras experiências sensoriais. Cada item da linha artesanal é elaborado com matéria-prima cuidadosamente selecionada, garantindo qualidade e personalidade únicas. Esse cuidado revela o perfeccionismo de Renata, que imprime conceito e identidade própria em cada detalhe de suas delícias. Mais do que confeitaria, o que ela oferece são momentos especiais embalados pelo sabor e pelo afeto. Delícias pensadas para ser não apenas apreciada, mas lembrada — um presente ao paladar capaz de eternizar ocasiões marcantes. A confeiteira domina como poucos a arte de ativar os sentidos e resgatar emoções por meio de sabores que remetem às boas lembranças. Em sua produção 100% artesanal, o delinear artístico se mistura ao amor com que tudo é elaborado, reforçando sua assinatura de excelência e sensibilidade. “Tudo começou depois que minha loja de roupas faliu. Com o fechamento, passamos por um momento difícil financeiramente. Meu marido seguia trabalhando e fazendo o melhor que podia, mas sabíamos que seria desafiador manter tudo com apenas uma renda. Naquela época, eu tinha um bebê pequeno e meu maior desejo era estar presente, cuidando dele com todo amor, sem precisar deixá-lo com outras pessoas. Foi então que comecei a orar, pedindo a Deus uma forma de trabalhar em casa. Descobri os bolos de pote, comecei a vender e, para minha surpresa, deu certo! Mais tarde, encarei meu primeiro desafio: organizar uma festa completa — fui com coragem e fé. Fiz meu primeiro curso de confeitaria e, quando publiquei as fotos do que criei, tudo começou a mudar. Passei a ser reconhecida pelos bolos diferentes, com um toque artístico. Desde então, tenho buscado sempre me aperfeiçoar. Fiz vários cursos, inclusive com a Mara Cakes, e hoje só posso agradecer a Deus por todas as conquistas que Ele me permitiu viver.” Renata Magela é, acima de tudo, uma artista dos sabores — sua confeitaria é uma expressão autêntica de arte autoral, onde seu trabalho carrega a marca da superação, o traço da fé, o calor do amor e o cuidado de quem transforma ingredientes em poesia.
O que para muitos seria um desafio, para May Allmeida tornou-se oportunidade: da necessidade de conciliar a maternidade com a vida profissional nasceu a Mallulu Doces, uma confeitaria artesanal que alia técnica, afeto e criatividade. Com ingredientes selecionados, o empreendimento se destaca pelo cuidado em cada detalhe — doces que não apenas encantam pelo sabor, mas também despertam memórias afetivas. Sua idealizadora trabalha desde os 15 anos e, por muito tempo, conciliou sua rotina com um emprego CLT e o curso técnico de enfermagem. Mesmo gestante, concluiu os estudos e recebeu seu registro profissional. No entanto, com a chegada da bebê, fez a escolha de deixar a profissão e seguir um novo caminho. Foi então que os primeiros docinhos surgiram — feitos em casa, de forma despretensiosa, para a família. O empurrão que faltava veio do seu esposo, que além de ser seu grande apoiador, tornou-se parceiro na criação da lojinha virtual da marca. "Ele sempre disse que eu deveria fazer o que mais gostava. Me apoiou 100% para que eu pudesse cuidar da nossa filha e ainda assim ter minha independência financeira". Com o tempo, os pedidos começaram a crescer. Primeiro foram os brigadeiros tradicionais, depois vieram os personalizados, os gourmets, os modelados com pasta americana e, mais recentemente, os mini cake donuts — que ganham grande protagonismo. O diferencial? Cada criação carrega um toque de arte e cuidado, capaz de despertar memórias afetivas. "Tudo é feito com muito amor, como se fosse para a minha própria família", destaca. Ela escolhe criteriosamente os ingredientes, investe em técnicas novas e está sempre inovando para surpreender seus clientes. Atualmente, a Mallulu Doces atende por encomendas online e encanta com suas delícias personalizadas. O que era um sonho virou uma doce realidade: uma confeitaria que nasceu do amor de uma mãe, do apoio do esposo e do talento que transborda em cada detalhe. Mallulu Doces é onde a arte encontra o amor em cada produção, com o sabor único do trabalho feito à mão e com o coração.
A história da confeiteira Gabrielly Fernandes, fundadora da Choco Lovers, é daquelas que inspiram não só pelo talento, mas principalmente pela força de vontade. Aos 16 anos, ainda na escola, ela começou a vender bombons, cones trufados e pirulitos de chocolate como uma forma de fazer uma “rendinha extra”. Sem imaginar, estava ali plantando as primeiras sementes do que viria a se tornar sua grande paixão: a confeitaria. Apesar de não enxergar, naquele momento, a atividade como uma profissão, Gabrielly sempre manteve os doces por perto — fazendo aqui e ali, por encomenda ou para familiares. Mas foi com os brigadeiros que ela começou a levar seu trabalho mais a sério, e logo encarou sua primeira Páscoa como empreendedora. No entanto, em dezembro de 2024, tudo mudou. Durante uma entrega de seus produtos, Gabrielly sofreu um grave acidente de moto. Teve fratura exposta no rosto, quebrou dentes e ficou com o corpo seriamente machucado. Foi um momento decisivo. “Naquele dia, eu disse a mim mesma que não iria mais trabalhar com doces”, lembra. Mas o amor pela confeitaria falou mais alto. Com o apoio incondicional da família, se reergueu. Quando a Páscoa se aproximou, ela decidiu enfrentar seus medos — e voltar. “Comecei minha campanha e, graças a Deus, foi um sucesso!”. Hoje, ela se dedica de corpo e alma à Choco Lovers. “A confeitaria para mim é onde eu me entrego, dou o melhor de mim. Busco sempre oferecer produtos de qualidade e uma execução impecável”. Seus doces, feitos com ingredientes selecionados, são criações que despertam memórias afetivas. Mesmo já tendo trabalhado em outras áreas, Gabrielly garante que nenhum lugar a fez se sentir tão realizada quanto a cozinha. O sucesso da Choco Lovers é prova que sua assinatura artesanal é uma referência ao aliar arte e amor junto ao indescritível sabor.
Vanessa Costa, 31 anos, é o talento por trás do Ateliê La Sucrée, confeitaria artesanal e afetiva onde cada doce carrega mais do que sabor: carrega história, carinho e dedicação. Sua conexão com a cozinha começou cedo, aos 14 anos, quando iniciou sua jornada profissional como auxiliar de cozinha. Mas foi apenas em 2019, durante um período de desemprego, que a confeitaria entrou de vez em sua vida — não apenas como sustento, mas como paixão. Na época, Vanessa viu nos doces uma forma de gerar renda. Começou de forma simples, vendendo pães de mel. Cada lucro era cuidadosamente reinvestido em cursos e aperfeiçoamentos, numa trajetória marcada por esforço, disciplina e amor pela arte de adoçar os momentos. Hoje, é formada em confeitaria profissional e avançada por duas renomadas instituições: o Instituto Gastronômico das Américas, em Caraguatatuba, e o Instituto Gourmet de Angra dos Reis. Mesmo com uma rotina como copeira em uma pousada, ela não abre mão de exercer sua verdadeira vocação nas horas vagas — é quando o Ateliê La Sucrée ganha vida. Com um olhar atento aos detalhes, a empreendedora prioriza ingredientes selecionados e receitas que despertam memórias afetivas. Suas deliciosas produções não apenas encantam o paladar, mas também tocam o coração. “Eu gosto de fazer doces que tragam lembranças boas, aquele gostinho de casa, de abraço de mãe. Cada criação é feita com carinho e respeito por quem vai receber”, destaca. O Ateliê La Sucrée, fruto de coragem e dedicação, é hoje uma extensão da sua alma — onde Vanessa expressa seu talento ao unir amor, sensibilidade e sabor em um trabalho verdadeiramente artístico.