Empreendedorismo feminino: importância e desafios

Contabilizei • 3 de setembro de 2022

O empreendedorismo feminino é um movimento que cresce no mundo inteiro. Fruto do avanço na garantia dos direitos femininos e no caminho à equidade entre homens e mulheres, traz, além da celebrada diversidade, uma quebra de paradigmas e uma desejável renovação no mundo dos negócios. É também fundamental para a geração de um ecossistema empreendedor que propicie o surgimento de novas empresas.


Mas, apesar do crescimento, há vários obstáculos ainda a serem enfrentados para que as oportunidades para homens e mulheres sejam equivalentes. Embora representem 52% da população, as mulheres ocupam posição de destaque em apenas 13% das 500 maiores empresas brasileiras. O empreendedorismo feminino colabora para a construção de uma sociedade mais justa na medida em que gera oportunidades de liderança para as mulheres. Assumir o próprio negócio é uma forma de empoderamento e de ascensão para cargos de liderança, com o potencial de colaborar para a modificação desse quadro de desigualdade. 


O empreendedorismo feminino compreende os negócios idealizados e comandados por uma ou mais mulheres e, também, as iniciativas de liderança feminina, incluindo a atuação das mulheres em altos cargos dentro das empresas. 


Empreender é uma atitude de determinação, coragem e inovação, seja para abrir seu próprio negócio, seja para ascender na hierarquia de uma empresa. 


Por que é fundamental estimular o empreendedorismo feminino?


A maior presença das mulheres nos negócios traz melhorias para a sociedade, para a economia e para as empresas. O empreendedorismo feminino desempenha um papel importante para reduzir as diferenças entre as oportunidades de crescimento na carreira para homens e mulheres. Além disso, favorece a diversidade de negócios, graças às perspectivas inovadoras identificadas pelas empreendedoras.


A oxigenação e as novas ideias de mulheres empreendedoras geram benefícios para a economia global e podem redefinir o futuro de serviços e produtos . Elas também são importantes para a estratégia das empresas. Sabe o famoso jogo de cintura e a tão necessária flexibilidade? São as conhecidas soft-skills ou competências comportamentais, extremamente valorizadas no mercado atual e facilmente desenvolvidas pelas mulheres.


Apostar na liderança feminina, portanto, auxilia na valorização de talentos de toda organização, além de promover uma proximidade com a clientela de grande parte das companhias, pois as mulheres são a maioria no Brasil. Segundo uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, empresas que se preocupam com o impacto da diversidade de gênero na liderança contam com funcionários mais engajados e têm crescimento de 5 a 20% nos lucros. 


Outro fator que revela a importância do empreendedorismo feminino foi identificado em levantamento realizado pelo SEBRAE: as brasileiras empreendem, principalmente, devido à necessidade de ter outra fonte de renda ou para adquirir a independência financeira. Ou seja, o negócio próprio ajuda as mulheres a sustentar suas famílias e diminui ou, até, acaba com a dependência financeira de um companheiro, por exemplo.


Empreendedorismo feminino no Brasil


Segundo o SEBRAE, no Brasil, há 9,3 milhões de mulheres à frente de um negócio, sendo que 45% delas são chefes de família, ou seja, são responsáveis pela principal, muitas vezes, única renda de seus lares. 


Em comparação aos homens empreendedores, elas têm escolaridade 16% superior, mas, mesmo assim, seus negócios faturam 22% menos. Em 2018, por exemplo, os empreendedores brasileiros registraram um rendimento mensal médio de R$ 2.344,00, e as empreendedoras faturam, em média, R$ 1.831,00 mensalmente.


As mulheres representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI) no país, se destacando em setores como beleza, moda e alimentação.


Quais os desafios do empreendedorismo feminino?


Para os homens, a principal motivação para abrir seu próprio negócio é a liberdade. Já para as mulheres, é necessário. Na sutileza desse dado, se revela o enorme abismo ainda existente entre as oportunidades oferecidas para as mulheres comparadas às dos homens. 


A maternidade e a dificuldade de se manter no mercado de trabalho, assim como a necessidade de sustentar a família solitariamente são realidades decorrentes da discriminação de gênero no mundo dos negócios.


Como já vimos neste texto, apesar de terem um nível de escolaridade 16% superior, as mulheres continuam ganhando 22% menos do que os homens empresários. 


Outro problema apontado pelo estudo do SEBRAE, citado acima, é que a taxa de conversão de empreendedoras” em “donas de negócio” é 40% mais baixa, pois as mulheres têm maiores índices de desistência em relação aos homens.


Enquanto 65% deles se tornam “donos de negócio” (mais de 3,5 anos à frente da empresa), apenas 39% delas conseguem evoluir até essa fase e consolidar seu negócio.


Além disso, é importante ressaltar que elas ainda pagam taxas de juros mais altas do que os homens (34,6% a.a. contra 31,1% a.a.), mesmo apresentando uma média de inadimplência menor (3,7% contra 4,2%).


Já a pesquisa Mulheres no conselho, publicada em 2018 pela Deloitte, mostra que apenas 8,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres no Brasil — no mundo todo, a proporção é de 16,9%. Isso coloca o país na 38º posição do ranking global de liderança feminina nas empresas.


São muitos os desafios enfrentados pelas mulheres e, no meio corporativo, ainda precisam lidar com assédio e com preconceito, como ideias ultrapassadas de que são muito emotivas ou que não poderão se comprometer com a empresa se tiverem filhos. 


Segundo dados da Rede Mulher Empreendedora (RME), 53% das empreendedoras brasileiras têm filhos, sendo que a maioria busca por horários flexíveis que permitam conciliar as tarefas domésticas e a vida profissional.


Apesar de a participação do homem nas tarefas domésticas ter aumentado nos últimos anos, ela ainda está muito distante do peso que têm para as mulheres. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o trabalho “invisível”, não remunerado, que são os afazeres domésticos, significa cerca de 20 horas semanais para as mulheres. No Brasil, a participação do sexo feminino nos afazeres domésticos é de 92,1% contra 78,6% de homens. 


Dia do empreendedorismo feminino


Em função da importância do empreendedorismo feminino para diminuição das desigualdades, valorização da diversidade e contribuição para a economia, foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, o dia 19 de novembro como o Dia do Empreendedorismo Feminino. 


A ideia é atrair a atenção mundial para o impacto econômico e social do movimento, fortalecendo o protagonismo feminino. A iniciativa é coordenada pela ONU Mulheres, braço da entidade que tem como objetivo unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres.


Exemplos de mulheres que nos inspiram


Se você pensou rapidamente em uma mulher empreendedora, muito provavelmente se lembrou da Luiza Trajano, da rede de lojas Magazine Luiza. Presidente do Conselho de Administração da empresa, ela passou por várias funções e transformou a empresa em uma das mais competitivas do setor varejista e, sempre, emprestando qualidades muito femininas à rede de lojas – empatia, defesa do empoderamento feminino, proximidade com clientes e muita sensibilidade às causas sociais e ambientais. 


Inovou ao criar um programa de treinamento para jovens negros, que foi alvo de críticas racistas, mas que não a demoveram do propósito de contribuir para a transformação da sociedade. 


Outra empreendedora muito conectada ao enfrentamento das desigualdades, é a escritora, professora Eliane Potiguara, que se destaca pela defesa das mulheres indígenas. Ela foi nomeada uma das “Dez Mulheres do Ano de 1988” pelo Conselho das Mulheres do Brasil por ter criado a primeira organização de mulheres indígenas no país: o GRUMIN ( Grupo Mulher -Educação Indígena) e por ter trabalhado pela educação e integração da mulher indígena no processo social, político e econômico no país. Em 1988, contribuiu na elaboração da Constituição Brasileira.


Já a empresária Ana Fontes foi eleita uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil, em 2019, pela revista Forbes, graças à sua dedicação em apoiar as empreendedoras do país. Nordestina e de origem pobre, ela usou seus erros e acertos na carreira para fundar a iniciativa Rede Mulher Empreendedora (RME), que já capacitou e apoiou mais de 500 mil mulheres interessadas em empreender.


Os serviços prestados pela rede e pelo Instituto RME são gratuitos, e a renda de Ana vem das consultorias prestadas a empresas. Dessa forma, ela conseguiu usar sua experiência profissional para mudar os rumos do empreendedorismo feminino no Brasil.


Se pensarmos em empreendedorismo digital, a blogueira Camila Coutinho é um sucesso. Em 2020, esteve na lista das vinte brasileiras mais poderosas da Forbes. O seu blog, Garotas Estúpidas, começou como uma brincadeira entre amigas e se transformou em um negócio altamente lucrativo, com crescimento comercial de 600% em 2020.


Exemplos de mulheres poderosas não faltam. Fundadora do festival de cultura negra Feira Preta, Adriana Barbosa começou com apenas 3 mil reais de patrocínio, em 2002, e, em 2019, movimentou R$ 1,5 milhão e seu evento já é considerado a maior feira de afro empreendedorismo da América Latina. 


Conhecida por ser a primeira mulher negra a ocupar o posto de CEO de uma multinacional no Brasil, Rachel Maia hoje preside sua própria consultoria de negócios – RM Consulting. Na sua trajetória profissional, em empresas como Tiffany e Pandora, foi reconhecida pela gestão humanizada, o que lhe rendeu cinco prêmios Great Place to Work de liderança.


Muna Darweesh fugiu da guerra civil da Síria, em 2013, e encontrou no Brasil a acolhida para ela e sua família. Com dificuldade de exercer sua profissão, professora de inglês, teve a ideia de vender doces árabes tradicionais e, hoje, está à frente do Muna – Sabores & Memórias Árabes, em São Paulo. 

Por Mestres do Paladar 27 de agosto de 2025
Em meio à rotina agitada entre a Zona Oeste e a Zona Sul de São Paulo, nasceu, em setembro de 2019, uma ideia que viria a transformar a vida de Julia, fundadora da Chuchu, uma empresa especializada em refeições prontas, saudáveis e saborosas para o dia a dia. O que começou como uma necessidade pessoal de se alimentar melhor durante o expediente e complementar a renda, rapidamente se revelou uma oportunidade de negócio. Julia iniciou suas vendas oferecendo suas próprias marmitas aos colegas de trabalho. Com o tempo, firmou parcerias com academias e personal trainers, conquistando a confiança de um público que buscava praticidade sem abrir mão da alimentação saudável. O crescimento foi orgânico e impulsionado pela qualidade das refeições e pelo boca a boca. Com a chegada da pandemia em 2020, o desafio bateu à porta. Mas, como muitos empreendedores brasileiros, ela se reinventou: passou a produzir doces, caldos e sucos para manter o negócio ativo. A estratégia deu certo e, em 2021, a Chuchu retomou as vendas de refeições e passou também a oferecer serviços como personal chef. Hoje, atende uma clientela diversa, com foco especial em planos personalizados para pessoas que seguem acompanhamento nutricional.  O diferencial do negócio está na entrega das refeições in natura, uma escolha que preserva os nutrientes e realça o sabor dos alimentos, garantindo saúde e prazer a cada garfada. Mais do que uma marca, a Chuchu é a expressão do cuidado através da comida de verdade — feita com ingredientes de qualidade, sabor afetivo e atenção aos detalhes. Cada prato é pensado para levar praticidade sem abrir mão do prazer de comer bem, com o gostinho de comida feita em casa.
Por Mestres do Paladar 27 de agosto de 2025
Ribeirão Preto (SP) - Arte, sabor e memória afetiva são os ingredientes que definem o trabalho da confeiteira Michelle Medeiros, idealizadora da Potes da Lalá. Reconhecida pelo requinte artesanal e pelo cuidado em cada detalhe de suas criações, assim, fez da confeitaria uma forma de expressão e um elo com as lembranças mais doces de quem prova seus produtos. Tudo começou em julho de 2016, logo após o nascimento de sua filha – que mais tarde inspiraria o nome da marca. Na época, o que era um hobby, cultivado em casa ao fazer bolos para a família, tornou-se uma oportunidade de empreender. Com a crescente popularidade dos food trucks, Michelle decidiu apostar nos bolos no pote como uma experiência temporária. Mas o que era provisório logo ganhou força. O início foi desafiador: vendas modestas para amigos e nas ruas, até que a divulgação no Facebook trouxe visibilidade e novos clientes. A demanda aumentou e, com ela, vieram os pedidos por bolos maiores, doces personalizados e mais elaborados. Foi então que decidiu se especializar, realizando um curso de Cake Design para aprimorar técnicas que já praticava com paixão. O retorno foi imediato: clientes encantados, recomendações espontâneas e uma marca que começava a se consolidar. Hoje, o nome Potes da Lalá representa carinho, delicadeza e afeto. Cada delícia artesanal é pensada para despertar emoções e resgatar memórias afetivas, um diferencial que transformou Michelle em uma referência na confeitaria artesanal. Seus doces, feitos com ingredientes selecionados e técnicas apuradas, são verdadeiras obras de arte comestíveis. Com forte presença nas redes sociais e o reconhecimento do público, a empreendedora segue investindo em inovação, sem abrir mão do padrão de qualidade que sempre guiou seu trabalho. Seu nome tornou-se uma assinatura respeitada, símbolo de um trabalho feito com amor e dedicação. Mais do que confeitaria, o trabalho de Michelle Medeiros (Potes da Lalá) é resultado de dedicação, criatividade e muito sabor tornando cada momento um inesquecível acontecimento.
Por Mestres do Paladar 27 de agosto de 2025
Baixo Guandu (ES) - O que começou como uma curiosidade por vídeos de receitas na internet, se transformou em um projeto cheio de afeto, sabor e propósito. Em meio à pandemia de 2020, nascia a DonutsGourmetBG, uma iniciativa que logo ganhou forma e identidade. O projeto renasceu com força total sob um novo nome: Donuts da Vic, uma marca que une arte, amor e sabor em cada deliciosa produção artesanal. A pausa em 2021 não foi um fim, mas um respiro para um retorno ainda mais criativo e afetivo. Em 2024, a produção artesanal voltou com energia renovada, direto da cozinha de casa e com planos ambiciosos: entregar não apenas um doce, mas uma experiência que resgata memórias afetivas e cria novas conexões. Foi assim que surgiu também a charmosa barraquinha da Vic nas feiras locais — um espaço onde os donuts ganham vida diante dos olhos do público e são compartilhados com sorrisos, histórias e muito carinho. A cada edição, uma nova oportunidade de levar alegria através das cores e sabores. Os donuts carregam identidade, são preparados com capricho e sensibilidade, em receitas que unem o tradicional à criatividade. Tudo isso embalado por uma marca repaginada, que reflete a essência de quem faz com o coração. O Donuts da Vic é, hoje, referência em sabor afetivo, empreendimento que cresceu com os próprios desafios e encontrou na doçura uma forma de arte e conexão. Seja para adoçar o dia ou presentear alguém especial, vale a pena conhecer, ou redescobrir, esse trabalho feito com alma. Porque, no fim das contas, um bom donut também pode ser um abraço que envolve além do paladar.
Por Mestres do Paladar 26 de agosto de 2025
Quando se fala em doces que encantam não só pelo sabor, mas também pela delicadeza, beleza e emoção que despertam, é impossível não pensar em Anelize Pagotto. À frente da marca Doçuras da Ane, a confeiteira conquistou seu espaço como uma verdadeira referência na confeitaria artesanal, unindo requinte, ingredientes selecionados, memória afetiva e um amor genuíno pelo que faz. Formada em Letras e com MBA em Marketing e Vendas, Anelize decidiu transformar sua veia artística, presente desde sempre, em profissão. A confeitaria surgiu como uma paixão que logo se tornou um ofício carregado de propósito e sensibilidade. Entre cursos especializados, experiências e um olhar apurado para os detalhes, ela construiu uma trajetória que hoje faz de seu nome uma assinatura reconhecida por seu alto padrão e pelo carinho com que cada projeto é desenvolvido.  Mais do que doces, ela cria histórias. Cada encomenda é tratada como um sonho único, muitas vezes idealizado por mães que colocam todo amor na preparação de momentos inesquecíveis. “Acredito que toda festa é o sonho de uma família, especialmente de uma mamãe que se dedicou ao máximo para esse momento”. E é justamente esse entendimento que transforma seus doces em verdadeiras delícias artesanais. Com um trabalho que preza pela excelência, a empreendedora seleciona os ingredientes, cuida de cada etapa da produção com dedicação e imprime em suas criações um toque artístico e afetivo. O resultado desperta memórias afetivas, remetendo a momentos felizes, recordações da infância e laços familiares. Seu amor pela confeitaria é visível em cada detalhe, dos acabamentos impecáveis aos sabores equilibrados, passando pela entrega carinhosa de cada criação. Com talento e sensibilidade, Anelize Pagotto consolida-se como um nome forte na confeitaria, mostrando que quando há paixão e entrega, o resultado ultrapassa o sabor: torna-se uma experiência. Na Doçuras da Ane tudo é feito com amor, recheado de histórias e finalizado com o sabor de afeto.
Por Mestres do Paladar 25 de agosto de 2025
Com mãos habilidosas, sensibilidade apurada e um olhar que enxerga além da receita, Katelyn Correa transformou a confeitaria em palco de afeto, memória e requinte. Formada em Gastronomia e pós-graduada em Confeitaria e Panificação, Katelyn é hoje referência no universo doce, unindo técnica, tradição e arte em cada criação. Mas seu caminho até aqui foi traçado com muitas histórias, cheiros e lembranças. Filha e neta de mulheres cozinheiras, cresceu vendo a avó preparar bolos e a mãe produzir salgados e docinhos sob encomenda. Curiosamente, no início, essa rotina exaustiva não a encantava. “Via minha mãe amanhecer na cozinha e achava tudo muito cansativo”, lembra. No entanto, o destino, paciente e silencioso, plantava ali as sementes do que viria a florescer anos depois.  Há 16 anos, em busca de uma renda extra, ela começou a fazer doces e, aos poucos, descobriu paixão onde antes via apenas cansaço. Investiu em cursos, estudou técnicas, aprimorou paladares e mergulhou na confeitaria com a dedicação de quem compreende que cada doce é mais que alimento: é uma experiência sensorial e emocional. Hoje é reconhecida por seu trabalho com ingredientes selecionados, pela delicadeza artesanal que imprime em cada detalhe e por transformar sabores em lembranças afetivas. Suas criações não apenas encantam o paladar, elas despertam memórias, celebram momentos e resgatam sentimentos. Cada criação carrega a essência do cuidado, o equilíbrio dos sabores e a assinatura de quem entende que a confeitaria é, acima de tudo, uma forma de amar. Mais do que confeitar, Katelyn traduz emoções em açúcar e afeto. Seu nome, hoje, é sinônimo de excelência, bom gosto e tradição, uma assinatura doce que permanece na memória de quem prova suas produções repletas de arte, amor e sabor artesanal.
Por Mestres do Paladar 25 de agosto de 2025
Em cada bolo assinado por Catarina Rocha, há mais do que técnica. Há história, memória, cuidado, e uma paixão que transforma ingredientes selecionados em verdadeiras obras de arte comestíveis. Engenheira de alimentos por formação, Catarina encontrou na confeitaria um refúgio em 2016, quando a vida lhe impôs um desafio pessoal: a doença de sua mãe. Foi nesse momento delicado que ela descobriu na confeitaria uma forma de terapia que logo se tornaria sua maior vocação. Conciliando a nova paixão com a carreira técnica, ela deu seus primeiros passos sob o nome Doces Confettis. Mas foi em 2018 que a confeitaria se tornou profissão e, com ela, nasceu uma missão: levar alegria e doçura aos melhores momentos de seus clientes. Em 2023, ganhou nova identidade, e com ela veio também a maturidade artística e profissional: Catarina Rocha Bolos Decorados, um nome que hoje é sinônimo de requinte artesanal, amor e excelência. Cada produção carrega a marca de uma produção artesanal, uma escolha consciente que valoriza o cuidado em cada etapa, do uso de ingredientes de alta qualidade até o toque final da decoração. Os bolos de Catarina não apenas encantam pelo visual, mas emocionam ao resgatar memórias afetivas, sabores da infância, momentos guardados no coração. Sua assinatura tornou-se referência entre admiradores da confeitaria como arte. Assim, Catarina Rocha entrega experiências sensoriais. Com talento, empatia e um olhar sensível para os detalhes, ela transforma celebrações em momentos ainda mais especiais. Seja em aniversários, casamentos ou encontros cotidianos, seus bolos contam histórias. Uma referência reconhecida por amor ao que faz. Porque, no fim, sua confeitaria é isso: um pedaço doce de sua própria história, oferecido com carinho, dedicação e sabor.
Por Mestres do Paladar 25 de agosto de 2025
Marau (RS) - Vanessa Andreis Hanel é um exemplo de como a paixão pode transformar a vida profissional. Fonoaudióloga formada há oito anos, ela sempre teve um carinho especial por doces e pela arte de presentear. Ainda sem formação na área gastronômica, começou a vender bolos de aniversário e geleias artesanais, que logo se tornaram bastante requisitados por amigos e clientes. Mas foi a vontade de oferecer algo a mais, algo mais pessoal e marcante, que impulsionou a unir dois de seus grandes amores: a confeitaria e o atendimento ao cliente. Assim nasceu, em 4 de novembro de 2024, o “Amor em Cestas”, uma marca voltada à criação de cestas personalizadas feitas sob medida para cada cliente, de acordo com gostos, ocasiões e faixas de valor. A primeira grande surpresa veio logo no mês seguinte. Com a chegada do Natal, Vanessa preparou e entregou 60 cestas, número que superou todas as suas expectativas. Desde então, ela se dedica a buscar itens diferenciados, primando pela qualidade e pelo cuidado nos detalhes. Cada cesta é única e montada com um olhar atento às preferências de quem vai receber o presente. O atendimento personalizado se tornou uma das referências da empreendedora. Por meio do WhatsApp, conduz todo o processo: escuta o cliente, entende seu perfil e ocasião especial, propõe ideias e envia fotos para aprovação. Sempre que possível, ela mesma realiza as entregas, garantindo que cada cesta chegue com carinho redobrado. Atualmente, Vanessa sonha com um espaço próprio em sua casa, onde poderá receber os clientes, oferecer atendimento presencial e expor seus produtos também para consumo próprio. Para ela, cada novo dia é uma oportunidade de fazer diferente, e melhor. “Cada cliente é uma nova experiência e a sensação é de que estou no caminho certo”, afirma. Com o “Amor em Cestas”, ela não entrega apenas produtos: entrega afeto, atenção e memórias embaladas com dedicação. Uma iniciativa que nasceu modesta, mas já vem conquistando espaço no coração (e no paladar) de muitos.
Por Mestres do Paladar 25 de agosto de 2025
Arte, amor e sabor. Esses são os pilares na trajetória da Jú Ávila Confeitaria, uma marca que tem conquistado corações (e paladares) com suspiros personalizados que vão além do doce: entregam afeto, memória e requinte artesanal. Foi em 2019, quase por acaso, que Jú Ávila deu os primeiros passos nesse universo. Após deixar uma carreira de mais de 15 anos, ela decidiu testar uma receita da internet. A princípio, foram doces no pote, mas algo despertou quando, durante a pandemia, reencontrou uma paixão antiga: o suspiro. A partir daí, mergulhou de corpo e alma nesse universo delicado. Estudou técnicas, aprimorou receitas, fez incontáveis testes e, com o tempo, transformou o suspiro em sua marca registrada. Hoje, seu trabalho se destaca pela personalização, beleza e qualidade — desde os tradicionais pingos até criações exclusivas, pensadas para cada ocasião. Suas criações oferecem uma experiência sensorial. Cada suspiro é feito à mão, com ingredientes selecionados e um cuidado quase artístico. A delicadeza no preparo, o capricho nos detalhes e o sabor inconfundível fazem com que suas criações despertem memórias afetivas e encantem em festas, eventos e celebrações especiais. A Jú Ávila Confeitaria se tornou sinônimo de bom gosto, carinho e excelência. Recentemente, ela ampliou seu cardápio com brownies que já fazem sucesso, mostrando que seu talento vai muito além do merengue. Com amor em cada etapa, a empreendedora transformou sua paixão em profissão, e seu nome, em uma assinatura reconhecida no mundo da confeitaria artesanal ao propagar amor junto ao indescritível sabor.
Por Mestres do Paladar 24 de agosto de 2025
Santana do Paraíso (MG) - Em um mundo cada vez mais apressado, há lugares que nos convidam a desacelerar e sentir, com o coração e com o paladar. É assim na Bolaria Lê’Papa, uma empresa familiar criada por Ana Papa e seu esposo Gilson, que resgata o verdadeiro sentido da confeitaria: arte, amor e sabor em cada detalhe. Mais do que bolos, a Lê’Papa entrega lembranças afetivas, carregadas de história, carinho e aquele cheirinho de afeto que lembra casa de vó. Ana é confeiteira há 12 anos, há dois anos o sonho de ter uma loja própria ganhou forma. Após se mudar para um novo apartamento e perceber que não seria mais possível continuar com encomendas em casa, veio a virada: a oportunidade de abrir um espaço físico. Nascia então a Lê’Papa Bolos e Doces, trazendo como carro-chefe o bolo caseiro, um produto simples, porém poderoso, que acolhe, conforta e une gerações ao redor da mesa. No começo, os desafios eram muitos, mas com persistência, fé e dedicação, o negócio cresceu. Hoje, instalada na avenida principal do bairro, a Bolaria Lê’Papa, atendendo delivery e talkway, é reconhecida como referência na produção artesanal de bolos afetivos.. O requinte está nos detalhes: ingredientes selecionados, receitas feitas à mão, e uma entrega que transmite mais do que sabor, também proporciona os melhores sentimentos. Cada cliente que passa pela loja ou recebe um bolo em casa, leva um pedaço da alma da Lê’Papa. Muitos compartilham histórias emocionantes sobre como aquele bolo fez lembrar de alguém especial ou de um tempo querido. Afinal, ali não se vende apenas um doce, se entrega uma lembrança, um abraço em forma de massa fofa e cobertura generosa. A assinatura Lê’Papa é sinônimo de qualidade, cuidado e capricho. Mais do que uma confeitaria, é um espaço onde o amor é o ingrediente principal. Endereço: Av. Carlos Edmundo Landaeta, 603 - Cidade Nova, Santana do Paraíso (MG)
Por Mestres do Paladar 24 de agosto de 2025
Aos 47 anos, Elaine Cristina Dias da Silva tem o talento de quem transforma ingredientes em verdadeiras obras-primas da confeitaria artesanal. Nascida em Itatiba, interior de São Paulo, ela é mais do que uma confeiteira: é uma artista do sabor, que faz de seu nome — hoje reconhecido como “Mãos de Fada”, uma assinatura de amor, memória e requinte. A paixão pela confeitaria nasceu em sua infância, entre os aromas e sabores da cozinha da avó, Maria Soledade. Foi com ela que aprendeu a fazer seu primeiro bolo, batendo ovos e açúcar à mão até ficarem quase brancos, como mandava a tradição. Assado no fogão a lenha, aquele bolo simples, mas carregado de afeto, se tornou a base de tudo que Elaine representa hoje. Sua mãe também contribuiu para esse legado, preparando bolachas, pães e doces que marcaram gerações e deixaram na memória da confeiteira o verdadeiro sentido da cozinha afetiva. A necessidade de estar mais próxima das filhas impulsionou sua entrada definitiva na confeitaria, e há 16 anos ela se dedica com alma e coração à arte de adoçar a vida de seus clientes. “Para mim, o alimento é sagrado”, afirma. E é essa filosofia que a move a escolher ingredientes selecionados, buscar constantemente aprimoramento e, acima de tudo, preparar cada doce com carinho e propósito. Seu antigo nome comercial, "Elaine Bolos e Doces", deu lugar a "Mãos de Fada" após tantos elogios sobre o sabor e beleza de seus produtos. Decoradores de festas, encantados com seus toques de glitter comestível — o famoso “pó de pilimplimplim” — ajudaram a consagrar a marca como sinônimo de magia e encantamento. Suas saborosas produções resgatam memórias afetivas, são criações que conquistam pelo paladar e emocionam pela delicadeza com que são feitas. O toque artesanal, repleto de dedicação, é o que faz dela uma referência. E não por acaso: na Mãos de Fada, a confeitaria se transforma em arte e afeto.